O Google mudou oficialmente o Golfo do México para “Golfo da América” ​​no Google Maps, seguindo uma ordem do presidente dos EUA, Donald Trump, para renomear a bacia oceânica . Em vez de uma mudança vista apenas por usuários nos EUA, a mudança afetará quase todos os usuários do Google Maps.

Durante a posse de Trump , ele anunciou sua intenção de renomear o Golfo do México para Golfo da América. “A América vai recuperar seu lugar de direito como a maior, mais poderosa e mais respeitada nação da Terra, inspirando o espanto e a admiração do mundo inteiro”, disse ele na posse. “Daqui a pouco, vamos mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América.”

Após a mudança, o Google anunciou rapidamente que atualizaria os mapas para se adequar.

“Recebemos algumas perguntas sobre nomenclatura no Google Maps. Temos uma prática antiga de aplicar mudanças de nome quando elas são atualizadas em fontes oficiais do governo”, anunciou a gigante da tecnologia no  X.

“Para recursos geográficos nos EUA, é quando o Geographic Names Information System (GNIS) é atualizado. Quando isso acontecer, atualizaremos o Google Maps nos EUA rapidamente para mostrar o Monte McKinley e o Golfo da América.”

Em um novo anúncio , o Google disse que implementou essa mudança. Em vez de afetar apenas os EUA, a mudança será vista em quase todo o mundo.

“Como anunciamos há duas semanas e consistente com nossas práticas de longa data, começamos a implementar mudanças para refletir esta atualização”, disse o Google na atualização. “Pessoas que usam o Maps nos EUA verão ‘Gulf of America’, e pessoas no México verão ‘Gulf of Mexico’. Todos os outros verão os dois nomes.”

Após a atualização, o único lugar no mundo onde o Golfo do México será chamado apenas pelo nome que tem desde o final do século XVI será no México.

A atualização parece ter sido implementada também na função de busca do Google, com “(Golfo da América)” aparecendo como uma pesquisa sugerida quando você digita o nome real do Golfo, Golfo do México.

Esta não é a única mudança acontecendo no Google após o início do segundo mandato de Trump e o ataque geral do governo dos EUA às iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). No início de fevereiro, a empresa abandonou sua meta de contratar pessoas de origens sub-representadas.

“Estamos comprometidos em criar um local de trabalho onde todos os nossos funcionários possam ter sucesso e oportunidades iguais, e ao longo do último ano temos revisado nossos programas projetados para nos ajudar a chegar lá”, disse a empresa, de acordo com o Guardian . “Atualizamos nossa linguagem 10-k para refletir isso, e como um contratante federal, nossas equipes também estão avaliando as mudanças necessárias após decisões judiciais recentes e ordens executivas sobre este tópico.”

Além disso, a empresa também parou de adicionar outros eventos inclusivos ao seu calendário, incluindo o Mês da História Negra, o Mês da História das Mulheres, o Mês do Orgulho LGBTQ+ e o Mês dos Povos Indígenas. Embora essa mudança certamente esteja alinhada com as políticas de Trump, a empresa diz que a mudança ocorreu em meados de 2024.

“Por mais de uma década, trabalhamos com o timeanddate.com para mostrar feriados públicos e observâncias nacionais no Google Agenda. Alguns anos atrás, a equipe do Agenda começou a adicionar manualmente um conjunto mais amplo de momentos culturais em um grande número de países ao redor do mundo”, disse o porta-voz Madison Cushman. “Recebemos feedback de que alguns outros eventos e países estavam faltando — e manter centenas de momentos manualmente e consistentemente globalmente não era escalável ou sustentável. Então, em meados de 2024, voltamos a mostrar apenas feriados públicos e observâncias nacionais do timeanddate.com globalmente, enquanto permitíamos que os usuários adicionassem manualmente outros momentos importantes.”